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10/06/19 às 18h59 - Atualizado em 6/10/22 às 18h57

Programa Escolas que Queremos leva internet para o Paranoá

Rossana Gasparini, Ascom/SEEDF

 

Unidades do programa serão priorizadas

 

Foto: Luis Tavares, Ascom/SEEDF

Lançado nesta segunda-feira (10/6), no Centro de Ensino Médio 01 do Paranoá, o programa Escolas que Queremos já tem o primeiro desafio pela frente: levar internet de alta velocidade para as escolas da coordenação regional de ensino do Paranoá, que atende também o Itapoã. No segundo semestre deste ano, a partir da instalação de fibra ótica na região administrativa, será feita a conexão das escolas à GDFNet.

 

O secretário de Educação, Rafael Parente, anunciou a medida logo após a assinatura da portaria que institui o Escolas que Queremos e que deve ser publicada nos próximos dias no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). No discurso de lançamento, o secretário destacou a importância do programa para as 190 escolas elegíveis. “Estamos priorizando quem mais precisa. Temos diferenças entre regionais, entre escolas, diferenças culturais, regionais e socioeconômicas. Por isso, precisamos tratar cada um de modo diferente. Nesse sentido, alguns precisam de uma força maior e é isso que o programa Escolas que Queremos irá proporcionar”.

 

O diferencial do programa é que ele será encaminhado de forma coletiva, envolvendo todas as subsecretarias da Secretaria de Educação, além de outras pastas do governo do Distrito Federal. Segundo o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Claudio Amorim, inicialmente 190 escolas serão atendidas, mas o intuito é levar o programa a todas as demais da rede. “Queremos enquadrar definitivamente nossas escolas à realidade dos nossos estudantes, contribuindo para o aprendizado deles”.

 

Certificado

 

Foto: Luis Tavares, Ascom/SEEDF

Durante o lançamento do Escolas que Queremos, o CEM 01 do Paranoá recebeu o Certificado de Compromisso quanto à participação no programa. A unidade, com 2.000 estudantes, é o único Centro de Ensino Médio do Paranoá e do Itapoã. A escola ainda não apresenta Índice de Educação Básica (Ideb).

 

O diretor do CEM 01, Samuel Moraes, afirmou que toda a escola vai batalhar para cumprir as metas do programa. “É um projeto de suma importância para nossos estudantes e nossos servidores. Por isso, vamos trabalhar com todas as ferramentas para alcançarmos todas as metas do Escolas que Queremos”, disse.

 

Ações

 

Serão seis eixos de apoio às unidades escolares: pedagógico; gestão de pessoas; tecnologias; gestão escolar; infraestrutura e apoio aos estudantes; cultura, esporte e segurança. Cada um desses eixos se desdobra em um total de 24 ações específicas que serão desenvolvidas e acompanhadas pelas subsecretarias da Secretaria de Educação. Haverá monitoramento e avaliação dos indicadores em todas as escolas que aderirem ao programa. A adesão é voluntária.

 

Algumas ações do Escolas que Queremos já estão em andamento. Dos novos servidores nomeados e empossados em 2019, 163 orientadores pedagogos educacionais e 196 técnicos em gestão educacional foram lotados nas escolas do programa. Das 190 escolas elegíveis, 156 já estão sendo atendidas pelos cursos de formação da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (EAPE), contemplando quase cinco mil professores de todas as etapas de ensino e turnos. No primeiro semestre de 2019, o programa já levou internet de alta velocidade, a GDFNet, para todas as escolas elegíveis das coordenações regionais de ensino do Guará e de Ceilândia.

 

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